Título Original | The Routine |
Número | #01 |
Data Original | 12 de julho de 1997 |
Tema | Rotina em Oz |
Direção | Darnell Martin |
Autor | Tom Fontana |
Elenco | Elenco |
Anterior | – |
Próximo | Visitas Conjugais ou Não |
A Rotina (título original "The Routine") é o primeiro episódio da primeira temporada de Oz.
Sinopse[]
Novos prisioneiros[]
Em um ambiente fora da continuidade da série, o prisioneiro cadeirante Augustus Hill apresenta a Penitenciária de Segurança Máxima Oswald, conhecida informalmente como “Oz”. Enquanto ele narra que a forma de retribuição da sociedade com criminosos é os enjaular, os separando de seus semelhantes, em Oz, em 1997, um novo grupo de prisioneiros chega para cumprir pena. Um deles imediatamente retira um objeto cortante de seu sapato e esfaqueia outro prisioneiro, Miguel Alvarez, que se arrasta pelo chão e se agarra a outro prisioneiro, Tobias Beecher. Enquanto os guardas controlam a situação, Beecher se desespera e grita.
Tim McManus leva as fichas dos prisioneiros recém-chegados ao diretor de Oz, Leo Glynn: ele tem interesse em Beecher e Alvarez (que está hospitalizado, mas sem correr risco de vida). Os dois caminham pela prisão e cruzam com o guarda Mike Healy discutindo com um prisioneiro em sua cela. McManus também interesse no novo prisioneiro Donald Groves. Ele quer Beecher, Alvarez e Groves em seu bloco de celas experimental, Emerald City (bloco 5), onde os prisioneiros podem andar livremente pela unidade e as celas são de acrílico, permitindo uma vigilância total. Glynn questiona McManus pelo seu interesse em Groves, um sociopata sem o menor remorso por ter assassinado e comido seus pais. McManus relembra uma das primeiras conversas que teve com Glynn, sobre o sistema prisional apenas reciclar os condenados. Mesmo sob a recusa de Glynn, McManus o relembra que recebeu total autonomia para cuidar do bloco 5. O diretor, então, aceita que McManus leve Groves para Emerald City, contanto que também leve Paul Markstrom, um traficante de pouca importância. Glynn se justifica, dizendo que Markstrom é seu primo.
A guarda Diane Wittlesey repassa as regras de convivência de Emerald City para Beecher, Markstrom e Groves: as celas devem ser mantidas limpas e os prisioneiros devem se exercitar regularmente, participar de aulas e sessões de terapia para adictos em drogas e álcool, trabalhar em uma das fábricas de Oz e seguir a rotina. A prisão lhes dirá quando dormir, comer e urinar. É proibido gritar, brigar e transar. Quando ela termina as regras, Markstrom ironicamente lhe pergunta se pode ir ao banheiro. Eles são apresentados a responsáveis, prisioneiros que irão lhes ajudar a se adaptar à rotina. Groves é imediatamente contrário às regras, não querendo um responsável ou seguir uma rotina. Ele é apresentado ao seu responsável, o preso idoso Bob Rebadow, de quem lambe a mão. Markstrom é apresentado ao seu responsável, Jefferson Keane, com quem troca sinais de gangue. Já Beecher é apresentado a Dino Ortolani, que imediatamente questiona a necessidade de participar do sistema. Wittlesey responde que é sua vez.
Ortolani recusa um aperto de mão de Beecher, principalmente ao notar que ele não é de origem italiana. É revelado, em flashback, que Beecher, dirigindo bêbado, atropelou e matou uma jovem, sendo condenado a 15 anos de prisão, com direito a liberdade condicional em quatro.
A rotina de Oz[]
Às 9h, os prisioneiros novos e seus responsáveis chegam a Emerald City, com Ortolani empurrando Beecher como piada. Em sua narração, Hill reforça a falta de privacidade de Emerald City, onde os guardas estão com os prisioneiros o tempo todo e todos veem o que todos estão fazendo. Segundo Hill, McManus tem olhos em toda a unidade e acha que pode salvar a todos. Mais tarde, Beecher aborda Ortolani na fila para uso do telefone. O italiano imediatamente diz não dar a mínima para Beecher, mas lhe dá dois conselhos: arranje uma arma para se defender e não sorria. Quando é a vez de Dino utilizar o telefone, ele se desentende com Billie Keane, irmão homossexual de Jefferson, que está lhe encarando e rindo. Enquanto Ortolani conversa com sua esposa, Gintare “Ginny” Ortolani, Beecher é hostilizado na fila do telefone por Markstrom e Keane, que querem seu código para utilizar o aparelho.
Às 11h, no refeitório, Arnold Jackson, o Poeta, recita um poema sobre ter espancado um prisioneiro que lhe roubou um cigarro, enquanto os demais prisioneiros almoçam. Na narrativa, ele demonstra o ódio pelos guardas penitenciários, pelo advogado que não se importa com ele e por ser um “escravo da pobreza”. Com sua bandeja de almoço, Beecher pergunta se pode se sentar com Ortolani, Joey D'Angelo, Nino Schibetta e outros membros da Máfia Italiana, mas Ortolani não permite. Ele acaba se sentando com Bob Rebadow. O idoso lhe diz que Beecher está certo e que sua esposa, Genevieve, está pensando em se divorciar. Quando questionado sobre como sabia o nome da esposa de Beecher, Rebadow responde que Deus lhe contou. Os dois são interrompidos por um pronunciamento do diretor Glynn, avisando que, seguindo novas normas de saúde, será proibido fumar em Oz a partir do mês seguinte. O aviso causa uma pequena revolta entre os prisioneiros, que atiram comida e brigam entre si. Beecher se assusta ao ver Ortolani espancando outro preso e sendo contido por membros da Máfia.
Após o almoço, às 13h, Beecher vai a uma estação de trabalho com Rebadow e o cadeirante Augustus Hill, uma tecelagem interna de Oz. Inicialmente, Beecher imagina que é ali onde são feitos os uniformes dos prisioneiros, mas Rebadow o corrige: os uniformes são feitos em Taiwan. O material produzido ali é vendido, mas ele não sabe especificamente para quem. Ele começa a trabalhar, mas diz não estar acostumado com aquele tipo de serviço. Ao ser encarado por Hill, Beecher diz ser um advogado, ao que Augustus responde odiar advogados tanto quanto policiais.
Às 17h, o guarda Joseph Mineo comanda a contagem de prisioneiros de Emerald City, quando eles vão para suas celas e são trancados até a manhã seguinte. Rebadow avisa a Beecher que as luzes são apagadas às 22h e, quando perguntado o que ele deve fazer nas próximas cinco horas, responde que ele deve tentar continuar vivo. Ao chegar em sua cela, Beecher encontra o nigeriano Simon Adebisi, seu companheiro de cela, revirando suas coisas. Beecher o confronta, mas é imediatamente intimidado. Adebisi lhe diz que tudo que era de Beecher agora é seu. Antes que algo aconteça, Mineo os tira da cela para a contagem. Vernon Schillinger assiste a discussão. Às 22h, as luzes são apagadas e, no centro de controle dos guardas, Wittlesey diz sentir algo no ar e não é amor. Dentro da cela, Adebisi diz que não irá estuprar Beecher: pelo menos não naquela noite.
Beecher enganado[]
Na manhã seguinte, às 7h, Beecher toma café da manhã sozinho no refeitório quando é interpelado por Schillinger. Beecher lhe conta que, de manhã, Adebisi roubou seu relógio. Schillinger conforta Beecher, lhe dizendo que Adebisi tentou a mesma coisa quando ele chegou a Oz, mas que pediu a McManus para trocar de cela. Ele sugere que Beecher faça o mesmo, mas não diga que é por conta de Adebisi, pois ele o mataria. Além disso, Vern aconselha Beecher a usar “armadura”, uma lista telefônica na região do abdômen para evitar ataques.
Beecher é transferido para a cela de Schillinger, que imediatamente lhe pergunta se ele é judeu, o que ele nega. Vern lhe mostra suas tatuagens e sugere que Tobias também se tatue. Quando Beecher recusa, Vern insiste e diz que ele mesmo o marcará, como gado, e que, agora, ele pertence a Vern. Durante a noite, Vern usa um ferro quente para queimar uma suástica em uma nádega de Beecher.
Na manhã seguinte, as celas dos prisioneiros são revistas pelos guardas, com a ajuda de cães farejadores. Eles encontram drogas escondidas e detêm alguns prisioneiros. McManus e Glynn divergem em um plano de ação antidrogas: McManus acredita que eles devem focar em lutar contra o vício, enquanto Glynn pensa que eles devem lutar contra o tráfico, chegando a sugerir um encarceramento para evitar que os prisioneiros possam traficar.
A chegada de Said[]
Posteriormente, em uma reunião da administração da penitenciária, o guarda Healy reclama para Glynn sobre McManus: o administrador de City teria sugerido uma “hora de silêncio”, quando os prisioneiros deveriam ficar sem falar. Healy zomba da ideia, dizendo que, em breve, McManus dará biscoitos e leite para os prisioneiros e instituir uma aula de arte e artesanato. McManus refuta: os prisioneiros devem aprender a ficar em silêncio, pois terão que ficar sem falar caso arrumem um emprego ao sair de Oz. Healy é cético: os presos não conseguirão empregos de qualidade fora da cadeia. McManus quer tirar a glória de “sobreviver a Oz” nas ruas, fazendo com que os presos aprendam a ler, por exemplo.
A pauta da reunião é a proibição do cigarro para os prisioneiros, o que McManus acha absurdo. Glynn responde que foi uma lei aprovada pelo governador e que deve ser colocada em prática. Para McManus, o governador é um babaca eleito em uma campanha anti-prisioneiros. Além de banir o cigarro das cadeiras, ele irá voltar a aplicar a pena de morte no estado e cortar o orçamento de Oz. Segundo McManus, as demandas do governador irão causar uma rebelião, baseado pelo que viu no refeitório dias antes. Glynn diz não concordar com a lei, mas que deve segui-la.
Em seguida, ele fala sobre a chegada de Kareem Said, um líder muçulmano condenado por incendiar o armazem de um homem branco em sua comunidade. Segundo Glynn, Said se diz um prisioneiro político e não um criminoso. Para Glynn, eles devem recebê-lo bem e, posteriormente, o colocar na Unidade B. Glynn e McManus se reúnem com Said na sala de McManus em City. Lá, Tim McManus afirma que, em City, todos se tratam com respeito. E, caso isso não ocorra, há violência, completa Glynn. Segundo McManus, o status de celebridade de Said não lhe trará nenhuma regalia e ele será tratado como igual. Said ironiza que finalmente terá igualdade, mas em um momento em que não tem a liberdade para aproveitar.
McManus diz ter lido alguns livros de Said e estar ciente da influência que ele tem em outros homens e que gostaria de sua ajuda para melhorar a vida das pessoas. Enquanto prisioneiros muçulmanos se reúnem próximos a saída da unidade, como uma vigília à espera de Said, Kareem afirma querer ajudar seus irmãos. Segundo Said, 78% dos prisioneiros de Oz não são brancos e que Oz possui um guarda para cada nove presos: eles podem tomar a prisão quando quiserem. “Vocês podem tomá-la”, responde Glynn. “Mas não conseguiriam mantê-la”. Quando questionado se planeja uma rebelião, Said responde que, agora, é ele quem comanda Oz. O líder muçulmano caminha por Emerald City seguido por seus discípulos, sob olhares do grupo de supremacistas brancos de Schillinger, pelos italianos e pela gangue de Jefferson Keane.
Em um flashback, é mostrado Dino Ortolani trocando tiros com o gângster irlandês Ryan O'Reily e matando um dos comparsas de O’Reily. Pelo crime, Dino foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional. Em City, a psicóloga Irmã Peter Marie Reimondo conversa com McManus sobre Ortolani, dizendo que ele requisitou uma visita conjugal com sua esposa, o quarto encontro desde janeiro. O diretor de Emerald City aprova uma visita de seis horas.
No refeitório, Ortolani, Schibetta e D’Angelo trocam cigarros por refeições de maior qualidade da equipe da cozinha, liderada por Jefferson Keane. Os três italianos conversam sobre Donald Groves, que teria matado os pais, comido a mãe e guardado o pai na geladeira. Chocado, Nino questiona o que aconteceu com o país: antes, assassinato era assassinato, parte dos negócios. Quando Ortolani lhe diz que os tempos mudaram, Nino rebate, dizendo que nada nunca muda. Logo depois, Ortolani assiste a um sermão de Said para os muçulmanos da unidade em City, no qual ele diz que eles devem se adaptar a um novo momento. Eles devem manter o corpo e a mente puros, sem drogas ou cigarros, e devem substituir as tentações por foco e disciplina. O discurso tem como objetivo a conversão de Travis Ballard, mas também chama a atenção dos guarda e de Vern Schillinger.
Schillinger senta ao lado de Ortolani e lhe diz que Said é uma ameaça. Para Vern, Ortolani deve dizer ao chefe italiano Schibetta que eles e a Irmandade Ariana devem se unir contra o líder muçulmano. Ortolani se recusa a falar com Schibetta por não ser um “garoto de recados”, mas o problema parece se resolver logo depois. Jefferson Keane, Paul Markstrom e Simon Adebisi interpelam o grupo muçulmano durante uma oração e afastam Ballard. Adebisi zomba de Said estar de joelhos, insinuando um ato sexual, e Said impede seus seguidores de iniciarem uma briga.
Keane confronta Said por seus discursos anti-drogas para sua gangue, mas o líder muçulmano se diz contrário a violência. Ele diz que daria sua vida por Keane, que responde que talvez seja preciso. Said pede que um seguidor lhe soque até sangrar, quando são interrompidos pela guarda Wittlesey.
O retorno de O’Reily[]
Mais tarde, D’Angelo conta a Ortolani e Schibetta que Ryan O’Reily será mandado para Oz. Nino pede que Ortolani se controle, deixando claro que ele não deve fazer nada contra O’Reily caso ele não mande. Em algumas noites, Ortolani acorda durante a madrugada e coloca sua cabeça na pia da cela, submersa em água. No refeitório, Ortolani novamente se desentende com Billie Keane lhe encarando. E, também, é controlado por Schibetta o ver O’Reily. O irlandês tenta contratar Keane para assassinar Ortolani, mas Jefferson se nega, dizendo que eles não matam mafiosos. Ele, então, se encontra com o guarda Healy, um conhecido de seu irmão, para ajudá-lo. Healy, no entanto, lhe diz que ele não precisa se preocupar em matar Ortolani: o italiano está se autodestruindo.
No meio da tarde, nos chuveiros de Emerald City, Ortolani espanca Billie Keane após este seguí-lo no banho. São necessários três guardas para conter Ortolani, incluindo Vic D'Agnasti, que tem seu rosto batido contra a parede e colocado contra água quente. Enquanto Billie é levado de maca de City e transferido para o hospital local, Dino tem seus ferimentos tratados na enfermaria da cadeia, pela Dra. Gloria Nathan. Ela lhe diz que ele tem sorte por não ter matado Billie, mas ele, cumprindo prisão perpétua sem direito a condicional, responde que um assassinato a mais não faria nenhuma diferença. Ele flerta com a médica, dizendo que, fora de Oz, era fiel a sua esposa por escolha, mas, em Oz, ele não tem nenhuma opção. Ela recusa a investida de Ortolani, dizendo ser casada.
Ortolani é levado para o escritório de McManus e, por sua insistência, tem suas algemas retiradas. McManus diz que Billie Keane está em tratamento intensivo, ao que Ortolani responde que não começa brigas, apenas as termina. Segundo McManus, os guardas e prisioneiros o temem ou odeiam, mas popularidade, de acordo com Dino, nunca foi sua prioridade. Continuar no caminho em que está o levará à morte, refuta McManus. O diretor de City afirma que coloca juntos todo tipo de prisioneiro para conviver em City para que eles possam aprender a viver em comunidade, mesmo que sua vida inteira seja em Oz, como é o caso de Ortolani: a vida, segundo McManus, pode ter algum propósito. É a terceira briga que Dino se envolve com um prisioneiro homossexual e, segundo McManus, ele não pode atacar todo prisioneiro que lhe paquerar. Ortolani discorda, explicando que Billie estava se masturbando para ele nos chuveiros. Como punição, McManus tira Ortolani do trabalho na cozinha, o transferindo como auxiliar na ala hospitalar dos prisioneiros portadores do vírus HIV.
Ortolani na ala hospitalar[]
Nino Schibetta não ajudará Dino a deixar a ala hospitalar. Segundo o chefe italiano, a maior parte dos prisioneiros da ala contraíram a doença por usarem drogas e não por sexo sem proteção. Nino não gosta da reação de Dino, que levanta sua voz e tenta lhe dar ordens. Segundo Schibetta, os italianos controlam a prisão como controlam as ruas, há gerações, usando a cabeça e pensando antes de agir. Dino, no entanto, é impulsivo e quer soluções rápidas, como matar O’Reily e Billie.
Dino começa a trabalhar no hospital, levando comida para o enfermo Emilio Sanchez. Acamado, Sanchez nega a comida, dizendo não ter fome. Seguindo ordens da Dra. Nathan, Ortolani tenta forçar Sanchez a comer, mas o prisioneiro se nega novamente, dizendo querer morrer. Com ameaças, Dino consegue com que Sanchez coma.
Na copa dos funcionários, Gloria Nathan reclama com McManus por ele ter lhe mandado Ortolani, que não para de assediá-la e tem um comportamento violento com os pacientes. Tim se justifica: toda vez que Ortolani se envolveu em uma briga, foi colocado na solitária e isso não resolveu. Ele está tentando algo novo, o que Nathan vê como inútil: Ortolani é um prisioneiro violento e nunca irá mudar. Ela sugere medicar Ortolani com lorazepam, o deixando mais calmo, mas McManus se nega e a convida para jantar. A médica diz ser casada, mas McManus a corrige: ela está separada. Então, Nathan aceita o convite para jantar.
Ryan O’Reily encontra Keane e Adebisi na cozinha, com o líder da gangue com raiva de Ortolani por ter atacado seu irmão. Logo, eles são interrompidos pelo guarda Healy, que zomba de Keane pela sexualidade de seu irmão. Keane dá a missão de matar Ortolani para Johnny Post, pensando que o italiano estava na solitária. Ryan o corrige, afirmando que McManus colocou Dino como auxiliar na enfermaria. Keane e O’Reily deixam com Post o trabalho de ser transferido para a enfermaria e matar Ortolani assim que tiver a chance.
Em Emerald City, Schillinger interrompe Ortolani enquanto ele assiste desenhos na televisão para agradecer, em nome da Irmandade Ariana, por ter espancado Billie. O italiano, no entanto, diz que o que aconteceu nos chuveiros foi entre ele e Billie, não tendo nenhuma relação com a Irmandade Ariana ou com Schillinger. Ele recusa a simpatia do grupo e os dois cortam relações. Ao acordar, Ortolani observa Said rezando em sua cela. No hospital, Sanchez perturba Ortolani, dizendo querer ver sua filha. Ele diz não ser homossexual e que adoeceu ao compartilhar seringas. Os dois fumam juntos e se aproximam por Dino também ter um filho de três anos, da idade da filha de Sanchez. Ortolani diz nunca ter usado heroína, mas que vendeu muita. Em resposta, Sanchez levanta a possibilidade dele ter usado heroína vendida por Ortolani, o que enfurece Dino.
A morte de Dino Ortolani[]
Nos corredores, Johnny Post conversa com Ortolani, que lhe nega um cigarro. Os dois são interrompidos por McManus, para quem Ortolani diz que não irá mudar, nem ele nem os demais prisioneiros, não importa o quanto McManus tente. Após a conversa, McManus pede à Irmã Peter Marie que negue a visita conjugal de Ortolani, apenas autorizando uma visita familiar, separado por um vidro. A psicóloga aceita, mas avisa McManus que ele deve parar de brincar de Deus, pois o Deus verdadeiro ficará bravo.
Dino recebe a visita de sua esposa, Ginny, e conversa com ela enquanto seus dois filhos brincam. Ela diz estar sendo bem tratada pela máfia, mas que sente falta de Dino. Ele, no entanto, diz que ela deve seguir sua vida. Ela se enfurece ao entender que Ortolani quer que ela encontre um novo marido. Antes de sair, ele diz que não quer que ela leve as crianças a Oz nunca mais e, por fim, os dois tocam as mãos por entre o vidro.
Ortolani e Post jogam baralho no escritório da enfermaria, com Post falando sobre a proibição de cigarros e questionando sobre a vontade de queimar o olho de alguém com um cigarro aceso. Eles são interrompidos pela Dra. Nathan, que manda Dino limpar Sanchez, que teve um acidente e defecou. Ortolani se nega, mas a médica lhe confessa que Sanchez tem pouco tempo de vida e sabe disso, com eles apenas podendo confortá-lo neste último período. Enquanto ajuda Sanchez, Dino novamente o escuta dizer que quer morrer. Desta vez, Emilio pede ajuda a Dino para morrer. Quando Sanchez nega um cigarro, Dino entende que ele fala sério.
No banheiro, Ortolani é abordado por Ryan O’Reily. Os dois discutem, mas Ryan diz não querer uma briga, pois isso mancharia seu histórico e o impediria de ser transferido para Emerald City. Dino responde que ele o mataria caso fosse para City e ataca Ryan, o socando contra a parede e enfiando sua cabeça na privada. Said encontra Ortolani desesperado e diz ter algumas respostas. No entanto, apesar de tentado, Ortolani nega os ensinamentos de Said, dizendo ser “da cor errada”. Mais tarde, no hospital, Ortolani sufoca Sanchez até a morte.
McManus não consegue impedir Ortolani de ser espancado pelos guardas e o prisioneiro é colocado na solitária, amarrado a uma cama e sedado pela Dra. Nathan. Mais tarde, Johnny Post paga um guarda para entrar na solitária, embebe Ortolani em álcool e o ateia fogo. Um tempo depois, um perturbado McManus analisa o arquivo de Ortolani, vendo as fotos de seu cadáver carbonizado.
Trivia[]
- Schillinger provavelmente mentiu para Beecher quando lhe disse que Adebisi havia tentado lhe dominar quando chegou a Oz. Mais tarde na série, seria especificado que Vern foi condenado quase sete meses antes de Adebisi.
Mortes[]
- Emilio Sanchez é sufocado até a morte por Dino Ortolani, a pedido do mesmo.
- Dino Ortolani é queimado na solitária por Johnny Post, seguindo ordens de Jefferson Keane.
Apresentações[]
- Prisioneiro 97B412, Tobias Beecher. Condenado em 5 de julho de 1997 por dirigir alcoolizado e homicídio culposo. Pena de 15 anos, com direito a condicional em 4.
- Prisioneiro 97S444, Kareem Said (nascido Goodson Truman). Condenado em 6 de junho de 1997 por incêndio criminoso. Pena de 18 anos, com direito a condicional em 5.
- Prisioneiro 96C382, Dino Ortolani. Condenado em 12 de dezembro de 1996 por homicídio qualificado e agressão com arma letal. Pena de prisão perpétua sem direito a condicional.